sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Percorrendo os Caminhos Iluminados

O prazer de viajar

Viajar é sentir a vida em vários contextos
Percorrem-se rotas
Novos horizontes se descobrem
Novos lugares novas gentes novos sabores
Crenças e culturas
Desprendemo-nos das nossas exactidões
E acolhemo-nos noutras realidades
Soltamo-nos de preconceitos quebramos conceitos
Diversificamos as ideias
Vive-se cada dia cada hora cada minuto
sentindo que há renovamento dentro de nós
que nos torna capazes de ver a vida
detalhes tão variados
a brisa que respiramos os odores
as multidões com que nos misturamos
Sentir os locais por onde passamos
como se fossem nossos e ali tivéssemos vivido sempre.
É um conhecimento que captamos de imediato
são referencias que conquistamos e que nos apuram
os sentidos e ampliamos a mente
são benefícios que colhemos
desafios que experimentamos
sentimentos que se expandem.
Passamos a ver a vida de outra maneira
a nossa visão das coisas amplia-se
porque a vemos numa ordem diferente e global.
Recolhemo-nos noutras realidades
Viajar por esse mundo muda tudo em nós
Jamais voltamos a ser e a sentir da mesma maneira.
Tudo em nós readquire novas expectativas
e a dimensão da vida toma novas proporções.


Autor Desconhecido.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Argentina

Curtindo Buenos Aires e Córdoba

2010....  Passei 10 dias passeando por Buenos Aires e 5 dias em Córdoba.
Foram momentos para descansar depois de três anos sem férias. E gostei bastante.
A cidade é ótima para ser explorada a pé e o metrô dá acesso praticamente a todos os lugares importantes.
Fiz toda a programação de turista e de não-turista. Buenos Aires continua linda, gostosa, amigável. Os parques de Palermo são lindos e sossegados.


Caminhar à toa pela cidade, comprar uma revista no quiosco, tomar um café com churros, passear pelos jardins e museus, e curtir um show junto com uma multidão de adolescentes no centro cultural.

Fiquei em Palermo, mas fui conhecer Recoleta, San Telmo, Boca, Centro, Puerto Madero, Congreso, Retiro.
Seguindo as dicas do meu irmão Fernando, dei um pulo até Colonia de Sacramento. Linda! Lembra muito Parati, Rio de Janeiro.


Minha viagem coincidiu também com a festa do bicentenário da Argentina.

Para comemorar o 200 º aniversário da Revolução de Maio de 1810 ou a celebração do Bicentenário, organizou se uma série de eventos a partir de 21 (de 18 horas) a 25 de maio, onde se apresentou vários festivais em alusivos no chamado Paseo del Bicentenário . A mesma foi realizada na Avenida 9 de julho entre as avenidas Corrientes e Avenida Belgrano.



Foi uma semana muito especial pela celebração, porque é uma data de grande significado histórica, representa o passado da Nação, o presente e projeção do futuro da Argentina.
Foram vistos durante os cinco dias de festas do Bicentenário vários eventos culturais, do folclore ao tango, à dança o humor, filmes, rock argentino desde o seu início e shows com músicos nacionais e internacionais.
Além dos astros locais, o nosso cantor e compositor brasileiro Gilberto Gil também estiveram presentes.

A Argentina, e Buenos Aires em particular, é local para comer carnes e beber bom vinho. Os argentinos já competem com os chilenos e despontam no cenário mundial de produção vinícola. A uva Malbec é o símbolo do sucesso do vinho argentino, em sua maior parte oriunda da província de Mendoza, sob as encostas dos Andes.
Passei algumas poucas noites chuvosas curtindo um bom som (obviamente, o tango) e degustando vinho.
Rosa Negra, restaurante em Acassuso, localidade em San Isidro.. O restaurante é super bonito. O vinho Malbec, Lagarde, estava excelente, o t-bone é delicioso e como sobremesa: panqueca de doce de leite. Show de bola!

Córdoba! É o destino para descobrir a alma gaúcha, explorar as montanhas a cavalo ou a pé. As fazendas dos jesuítas de Córdoba, protegida pela UNESCO, estão entre os lugares culturais mais destacados no país. Os edifícios que estão cuidadosamente preservados nos ajudam a entender tanto a história colonial da Argentina como o fascinante período jesuíta dos séculos 17 e 18. Córdoba foi a cidade onde Che Guevara passou boa parte de sua vida.

São igrejas antigas, o Cabildo e a famosa Universidade Nacional de Córdoba. É uma cidade de jovens universitários. Modernos edifícios, shoppings, galerias cheias de gente que transformam o visual na “cidade cultura” em algo incrível. Livrarias, várias! Passei horas infurnada nas livrarias...
No dia que cheguei (25 de maio) a cidade estava em festa, desfiles, muita gente na rua. Assisti a vários shows na rua principal. Bares, boates, baladas, estão sempre lotadas de pessoas querendo se divertir, e a cidade nunca dorme. Muito segura e sem confusão. Gostei.

Ah! Antes de ir embora, comprei os deliciosos alfajores!

sábado, 22 de março de 2003

Cuba

Havana e as lindas praias de Varadero

2003.... Recebi um convite da Angela, esposa de um amigo para viajar a Cuba. Tudo pago, passagens e hotéis. O marido não queria viajar na época, e disse que ela poderia convidar quem quisesse.
Fui a contemplada. Uau! Amei. Fomos viajar: ela, eu e a gerente dela (uma senhora de uns 75 anos). A idéia era ir conhecer Havana, Varadero e ao retornar, passar pelo Panamá.

A República de Cuba é uma ilha subtropical localizada no Mar do Caribe, quase do tamanho da América Central. Não existem analfabetos e grande parte da sua população possui o nível universitário. Cuba é referência em educação, saneamento básico e medicina social, já que a saúde é pública e de ótima qualidade.

Pousamos no aeroporto de Havana vindo do Rio de Janeiro. Ao pegarmos a bagagem na esteira, uma surpresa: cães pequenos farejando todas as malas. Há poucos táxis na saída do aeroporto. Pegamos uma van e fomos ao Hotel.

O hotel tinha uma excelente localização (Vedado), perto de quase todos os pontos turísticos. Deixamos as malas, tomamos um banho e descemos para o bar. Pedimos Pina Colada e a prosa correu solta. Estávamos curiosas para conhecer Havana.


O cenário da cidade é bastante curioso e de muitos contrastes: sujeira, antiguidades, modernidade, charme e beleza. De um lado, prédios velhos e acabados, janelas com roupas no varal. De outro, hotéis chiques, mansões e embaixadas imponentes.


Sentimo-nos voltar à década de 1950. Em toda esquina, carros e prédios antigos; alguns antigos até demais. Os carros mais comuns são os famosos “caudas de peixe”, de todas as cores. Charretes, triciclos (Coco taxis) e motos-táxi adaptados oferecem passeios aos turistas.

As vestimentas são antiquadas. Vimos várias senhoras conversando, fumando seus charutos cubanos e usando roupas coloridas de modelos ultrapassados.

O melhor de Havana é caminhar por ela, sem pressa, para conferir a riqueza arquitetônica e o povo. A cidade conserva as características do período colonial e possui inúmeras construções históricas valiosas, como igrejas, castelos e palácios, e monumentos construídos nos séculos XVI e XVII.



Logo de manhã fomos conhecer os castelos perto do porto, com as águas prateadas do mar e, ao fundo, as fortalezas: o Castelo de São Salvador de la Punta, enquanto do outro lado da baía está o Castelo dos Três Reis Mágicos do Morro, acessível por um túnel. O castelo é uma das maiores fortificações espanholas no Caribe. Estava ventando bastante (aliás, uma característica em Cuba).


Resolvemos comprar charutos. Lógico. Cuba cheira charutos e rum. Fomos a Fábrica de Tabacos Partagás, que produz mais de 1 milhão de charutos por ano. As cubanas usam vestido curto e enrolam as folhas de tabaco nas pernas. Mas o preço do charuto na fábrica estava muito caro, e a senhorita de 75 anos resolveu comprar na rua. Não foi preciso caminhar muito pela cidade, pois a abordagem do povo cubano é constante, tanto para vender charuto e rum, quanto para pedir você em .... casamento. É a maneira mais rápida do cubano sair do país. Casam e depois se separam ao sair de Cuba.
Fui pedida em casamento duas vezes.

Angela e sua gerente aceitaram o convite de um cubano para ir à casa dele e ver os charutos. Toda a familia, pai, mãe, filhos e filhas, trabalham na fábrica, mas vendem também “por fora” para ganhar dólares. Confesso que fiquei um pouco apreensiva com a situação.
Caminhamos vários quarteirões, e não chegava nunca ao destino. As ruas foram ficando mais estreitas e as casas mais antigas e velhas. Fomos para um lugar isolado e muito antigo, caindo aos pedaços mesmo...

Entramos em uma casa simples e ele nos apresentou a família, levando-nos a um quarto nos fundos da casa cheia de caixas de madeira com os famosos charutos cubanos. Todos com rótulos famosos, igualzinhos aos da fábrica. Elas compraram várias caixas.

Fomos a Habana Vieja, ao Centro e Vedado (Cidade Moderna), onde fica também o bairro residencial de Miramar. Tudo foi bem turístico, e eu apenas acompanhei. E tudo bem devaaaagaaaarrrrrr. A gerente da Angela andava muito tranquilamente, passinho de tartaruga. Então, os passeios levavam muito tempo... rsrsrs.
A alegria da música - rumbas, boleros, salsa ou son - presente por toda parte, e os imperdíveis drinques à base de rum conquistam os turistas. Além disso, o povo cubano é muito acolhedor e cultiva um carinho especial pelos brasileiros.

Havana começou a recuperar a parte antiga da cidade declarada pela Unesco, em 1982, Patrimônio da Humanidade. A área é composta por casarões, palacetes e igrejas com fachadas em estilo pré-barroco, barroco, neoclássico, art nouveau, e art dèco.
Passeamos pelo Paseo del Prado, vimos o famoso Capitólio Nacional, Antigua Iglesia de San Francisco, Museu de Ciências Naturais, Gran Teatro de la Havana, Memorial Granma, Convento de Santa Clara (esse convento não tem como passar despercebido. É o convento mais antigo, ocupa um quarteirão inteiro e é amarelo). Fomos ao Museo de la Revolución, Museu do Tabaco e outros.

À noite, como não podia deixar de ser, fomos a um jantar com show cubano. Bem turístico! Comida muito gostosa.

Em Havana, há muitos parques, fontes, monumentos e praças. Muitos dos monumentos homenageiam José Martí, grande mártir da Independência de Cuba em relação à Espanha, ocorrida em 1898. Pelos muros da cidade, é comum ver frases de cunho social e revolucionário, que idolatram Cuba e menosprezam os Estados Unidos. Nas ruas, muito artesanato e pinturas de personagens que fazem ou fizeram parte da história. A figura de Fidel Castro, assim como a do Che Guevara, é vista por toda parte, em bonés, camisetas, cartões-postais e quadros.

Inúmeros outdoors idolatrando a imagem desses dois homens: “Che – su ejemplo vive”; “Revolución es unidad”; “Con Fidel Revolución”.

Visitamos a Plaza de Armas que já foi o centro administrativo da cidade. Tem concertos freqüentemente aos domingos. A Plaza de Armas é o mais antigo e majestoso cenário da cidade. Possui dois museus: o Museu Municipal e o Museu de Arte Colonial.







Outro local delicioso é a Plaza de la Catedral onde pode-se ver a Catedral em estilo barroco cubano, que levou 29 anos para ser construída. Seu interior é bastante rico e guarda uma imagem do patrono da cidade San Cristóbal, talhada em madeira. Achei linda!
Outras construções localizadas nesta praça são o Palacio de la Capitanes Generales, com suas belas colunas e o pátio interno, e o Palacio del Segundo Cabo.

Tão bela quanto a Catedral é a Igreja de São Francisco. Lembram realmente igrejas da Europa. Toda Havana é charmosa. A cada esquina, restaurantes, hotéis e edificações em estilo colonial.

Paramos para uma pausa em um dos inúmeros restaurantes. E tomamos Pina Colada ao som de mambo e salsa.
Chegamos a uma praça, onde a rua da esquina tinha o nome de BRASIL (fotografamos para registrar, claro). Nos restaurantes de comida típica cubana, é comum a venda de charutos cubanos em caixas de madeira.
Paramos no famoso La Bodeguita del Medio, histórico bar de Havana onde o daiquiri foi inventado, drinque cubano tão famoso quanto a nossa caipirinha. Pedi um Mojito. O Mojito (rum, açúcar, limão, água, gelo e folhas de hortelã), uma das bebidas típicas de Cuba, é bem solicitada pelos turistas. Aproveitei para comprar um CD com músicas cubanas.

Caminhamos depois para o lado do porto de Havana, onde se situa a Praça de São Francisco com a fonte dos leões, e o Convento de São Francisco do ano 1548, de estilo barroco, com uma fachada principal e outra lateral. Observamos um casal de noivos saindo de uma limusine. Estavam fotografando ao lado do Convento.
À beira-mar, encontra-se o bairro Malecón, passagem obrigatória para turistas. O lugar é incrível: uma larga avenida com construções antigas e cercada de muros, que protegem a cidade das ondas causadas por ciclones. Pertinho do nosso hotel. A larga avenida que passa pelos bairros Malecón e Miramar termina no Forte Chorrera, construído em 1695 para defender a cidade dos ataques piratas.




Varadero

Pegamos um taxi antigo e fomos a Varadero. A viagem durou duas horas. Fizemos uma parada no Mirador Bacunayagua. E tomamos Pina Colada. Nesse mirador tem o maior viaduto suspenso da America Latina.

Varadero, considerada a mais bela praia de Cuba, fica a 140 Km de Havana. Tínhamos feito uma reserva em um hotel 5 estrelas - Meliá. Durante o percurso, aproveitei para conhecer toda a extensão da praia, que percorre toda a 5ª Avenida. Nas ruas, mais carros antigos e muitas feirinhas vendendo artesanato com a bandeira cubana e fotos do Fidel e do Che.

Os coqueiros e a areia branca, em conjunto com a água cristalina fazem de Varadero uma praia realmente bela. O problema é somente o vento: bastante forte.
Ficamos 3 dias no Hotel curtindo a praia.  É maravilhosa!



























Retorno ao Panamá e final da viagem

O voo de Havana para o Panamá saiu no horário previsto. Teríamos o dia inteiro para curtir a capital panamenha, pois o avião para Rio de Janeiro só partiria no dia seguinte.
Conhecemos o Canal do Panamá, o Casco Viejo (bairro antigo), o shopping Albrook Mall e a Ponte das Américas.
















segunda-feira, 7 de agosto de 2000

Pamplona

Touros de San Fermin


A multidão se reune em frente à prefeitura e é tanta gente que se forma um "tapete" vermelho e branco. Tem estouro de champanhe e muita serpentina, gritaria, e a bebida corre solta.
2000....  Pamplona. Fui para lá em plena Festa de San Fermin.







É uma cidade Vasca que está no interior do território e que se tornou famosa por suas festas, onde sua população corre na frente dos touros com um jornal enrolado na mão. Todos se vestem de branco, faixa vermelha e calçados com as sapatilhas de lona.

O vinho corre pela cidade mais que os touros (o vinho é muito consumido nestas festas). Aliás, todo tipo de bebida e comida. A cidade fica com cheiro de álcool, literalmente, e pior, “vômito”.

Os sete dias de festival inclui carnaval, touradas e, claro, a famosa Corrida de Touros.
Eu estava de vermelho e branco, participei da festa, bebi uns goles de cerveja, mas nada de ficar na frente de touros.

Durante o período da manhã, há um desfile de bonecos gigantes. Junto com eles, tem uns homens vestidos com máscaras e com um “porrete”de jornal na mão. Ficam assustando as pessoas e principalmente as crianças. As pessoas distraídas levam bordoada de jornal e eles correm atrás delas. É uma confusão e muita risada.

O ponto auge da festa é o “encierro”, que é uma corrida onde os jovens se vestem de vermelho e branco para chamar a atenção dos touros que são soltos nas ruas e no meio da multidão saem em disparada percorrendo um circuito de 850 metros. 



Conseqüentemente quando encontram pessoas a sua frente os ferem, há ferimentos que podem levar o indivíduo à morte. A corrida só termina quando os animais chegam à Praça de Pamplona, onde mais tarde os touros irão ser lidados por toureiros de renome, para isso os animais são feridos, por causa da dor eles ficam agressivos prontos para a tourada.





Conseguir um lugar pra ficar em cima da hora é missão impossível. Mas ninguém está nem aí. Eu consegui um lugar bom em cima de uma murada. As casas residenciais são fechadas e lacradas com madeira.
Ao escutar as doze badaladas, o prefeito sai na varanda do edifício da prefeitura e grita: “Pamploneses, Viva San Fermín, Gora San Fermin”. E estoura um rojão. É o ritual do “txupinazo”.

Neste momento, milhares de garrafas de vinho, cidra e cava estouram e a massa vai ao delírio. E está dada a largada para uma bagunça infernal que durará sete dias, 24 horas.

Depois do rojão, a multidão de gente que se aglomera na Plaza del Ayuntamiento vai se espalhando, invadindo os bares da cidade, as ruas, as praças.



As peñas, que são espécies de agremiações com uma função exclusivamente voltada para a farra, desfilam com suas bandeiras, acompanhadas por bandinhas (uma espécie de bloco de carnaval).
Esse intervalinho de tempo é uma espécie de concentração para a tourada, que só aparece às seis e meia da tarde, quando todo mundo já está bebum, mais pra lá do que pra cá.

No final do “espetáculo” todo mundo já está coberto de arroz, farinha, frango, vinho e o todas as melecas que possam aparecer pela frente.

O percurso por onde passam os touros é isolado por uma cerca alta de madeira. E os que estão muito bêbados são deixados de fora por não conseguirem mais parar em pé.







Pior, a corrida é tão rápida que se você não prestar atenção, pode perder os touros. Só vai ouvir um estrondo, um terremoto.
Consegui bater poucas fotos, pois estava pendurada no muro, apoiada em um cano, com os pés num quadradinho minúsculo.
Alías, o melhor lugar é em cima de alguma coisa, muro, prédio, para evitar que algum touro esbarre em você. Dá um frio na barriga.

A coisa mais normal do mundo, para quem vai aos San Fermines, é virar mendigo por alguns dias, e vagar pela cidade dormindo onde couber mais um corpo esticado no chão. Banho? Pra que? Depois de três minutos você estará coberto de vinho, farinha e outras melecas. Ou seja, é preciso ter cojones e disposição para enfrentar essa balada.


À noite, as pessoas se amontoam nas praças e ruas para dormir no chão. Várias delas levam barraca de camping e ficam onde tem um espacinho (coisa difícil de achar!).
Eu fui embora ao anoitecer. Dormir no chão, com vômito, tô fora.

Peguei o ônibus e voltei à Bilbao, feliz por ter conhecido um pouco da cultura popular do povo espanhol (observação: não sou a favor de matança de touros....!).




sexta-feira, 7 de julho de 2000

San Sebastian

País Basco

2000....  Além de Bilbao, fui conhecer os arredores. A primeira cidade que pensei foi em San Sebastián. De hora em hora partem ônibus da estação de Bilbao para San Sebastián, uma das cidades mais famosas do País Basco. Saí bem cedo e peguei o ônibus.

Só para saber: os surfistas têm buscado duas praias na costa do País Basco: San Sebastián e Biarritz. Do lado espanhol, San Sebastián se encontra na bela Bahia de la Concha. A cidade tem três praias: Ondarreta, La Concha (a praia urbana mais famosa da Espanha) e Zurriola. Diferentemente das duas primeiras, Zurriola se localiza fora da baía e, por isso, tem ondas mais fortes, sendo freqüentada por jovens, surfistas e naturistas. Já Biarritz, que está no lado francês, encanta graças à exuberância: combina um litoral recortado, com formações rochosas, e praias com longas faixas de areia clara e água cristalina. A praia Le Vieux Port (“o velho porto”, em tradução literal), com suas águas calmas, é a favorita das famílias com crianças, enquanto a praia de Marbella atrai surfistas do mundo inteiro.

Adivinhem, fui às duas.

Em San Sebastian, a pitoresca baía do local, a La Concha, abriga prédios de arquitetura inspirada na belle époque e também restaurantes de primeira linha. Gostei da praia, estava fazendo sol e pude curtir. Muitas mulheres fazem topless, mas não me animei.












Entrei em uma loja local para comprar um sarongue para ir à praia. Acreditem ou não, o sarongue era “made in Brazil”, e a loja vendia biquinis para as espanholas. Daqueles bem pequenininos, fio dental mesmo. Mas a vendedora me disse que raramente as espanholas compravam esses biquinis, pois preferiam os de tamanho “calção”, hehehe...




Em San Sebatian, caminhei pela cidade, visitei algumas igrejas antigas e medievais, e depois fui à praia.

Essa é a vista de San Sebastian do monte Urgull: o Rio de Janeiro do mar Cantábrico
Os banquinhos de seus jardins e seu gramado irreprochável são camarotes perfeitos para observar o cair da tarde. Contemplar, diga-se, é o melhor a fazer entre uma refeição e outra.













Outra cidade que visitei foi Vitória, capital da província de Álava e do País Basco, está situada numa vasta planície, rodeada por montes, a 60 km da costa, a 30 km das vinhas e caves antigas de La Rioja e a 50 km dos mosteiros em que apareceram os primeiros textos em espanhol. Na zona histórica da cidade (“Casco Antiguo”), considerada Conjunto Monumental, encontram-se vários monumentos de visita obrigatória: as igrejas góticas de Santa Maria, San Vicente, San Pedro e San Miguel, assim como os palácios renascentistas de Montehermoso e Villa Suso.
Achei a cidade um tanto monótona, muito urbana, mas bonita.










Fui a Santander de carro. Ela está situada no norte da Espanha e é capital da Comunidade Autônoma da Cantábria.
Como tive pouco tempo para conhecê-la, optei por caminhar pelo El Sardiner, um calçadão praiano que se extende desde a Península de La Magdalena até Mataleñas, e tem seu centro na Plaza de Italia, ponto de encontro dos seus habitantes.
Também fiz um passeio de barco ao retor de Santander, indo até a ponta da enseada, onde fica situado o Universidade de Santander.
Foi um dia relaxante.
Com mais de cinco quilômetros de costa limpa, Santander tem vários tipos de praias, desde pequenas enseadas reservadas até longas praias douradas; as famílias aproveitam mais aquelas com águas calmas (Los Peligros, La Magdalena e Bikinis),

Outro local gostoso que passei foi Bermeo, uma vila pesqueira. A história tem ficado marcada nas muralhas e na Torre dos Ercilla, de fachada em granito, que atualmente está convertida num Museu do Pescador e que antes fora o lugar onde os reis vizcaínos faziam os seus juramentos de nobreza.


Fiquei na beira do cais observando os barcos e os pescadores.
Um grupo de meninos estava pulando do ancoradouro para a água, brincando e fazendo algazarra.

domingo, 4 de junho de 2000

Bilbao

País Basco

Estive em Bilbao em meados de junho de 2000. Programei passar uns 10 dias e conhecer o máximo dessa cidade basca.

Capital da província de Vizcaya, às margens do rio Nervión, que se comunica com o mar Cantábrico, situado a 11 km de Bilbao. É a principal cidade de Euskadi. Em Bilbao se concentra aproximadamente a metade da população total do País Vasco e possui o maior porto comercial da Espanha.
Tornou-se internacionalmente conhecida ao abrigar a sede européia do Museu Guggenheim, em 1997.

A lingua falada é o Euskera. Incomprensível. Todas as placas e sinalizações da cidade, estão em duas linguas, o espanhol (castellano) e euskera (uma língua que tem uma certa semelhança com o alemão). Entender as placas é uma tarefa quase impossível para quem não tem familiaridade com o idioma, mas não se preocupe, elas aparecem também em espanhol. Ainda bem!!!

Sempre me falaram sobre o clima de Bilbao. Também costumam chamá-la de "feia" e "cinza" são frequentemente usados para descrever Bilbao. O termo cinza é bastante verdadeiro.
O clima de Bilbao é oceânico, bastante úmido, com invernos e verões suaves. Conclusão: vive chovendo, nublado e está sempre úmido. Mas creio que eu tive sorte. Peguei dias lindos e ensolarados. Choveu pouco.

Quando cheguei à cidade me impressionei com sua cor. Todas as casas são ocres, cor de terra, tijolo queimado.
Mas, por trás dessa máscara existem muitos segredos e atrações capazes de enfeitiçar os turistas mais exigentes. Seu cartão-postal, o Museu Guggenheim, que custou US$ 100 milhões, é somente o ponto de partida de um tour por Bilbao e também uma pequena síntese do que há por lá. Bilbao é moderna. Um lugar para ver obras feitas pelo homem. E também tem a parte vieja, linda, misteriosa e simples.

Fiquei num bairro afastado do centro da cidade, um bairro de subúrbio. Tem que pegar o metro através de várias estações até chegar em Algorta (Getxo).

Algorta é um bairro da cidade de Getxo Vizcaya, localizado no País Basco, no norte da Espanha. Ele está localizado na margem direita do estuário de Bilbao, na foz do Ibaizabal-Nervión. É parte do condado de Greater Bilbau e área metropolitana de Bilbao. É marcada pela grande presença de palácios e casas construídas pela burguesia durante a industrialização.

Uma de suas atrações, turismo e lazer são as praias: (Las Arenas, Ereaga, Arrigunaga, Azkorri-Gorrondatxe and The Wild-Barinatxe).
Conheci Las Arenas e adorei. É a área do porto municipal, onde há abundância de hospitalidade local (principalmente bares e restaurantes de fast food). A marina é operada pelo Clube Marítimo, localizado no bairro de Las Arenas. Há também a área de Puerto Viejo de Algorta, onde parece que estamos a viver no passado, e onde podemos apreciar os pequenos bares e restaurantes.


Perto dalli, tem a Ponte de Vizcaya (Ponte Pênsil), declarada Património da Humanidade pela Unesco. É uma estrutura da ponte da balsa carregando um barco de ferro pendurados em cabos de aço entre Portugalete e Las Arenas. Ele carrega os pedestres e os automóveis até 3500 kg. No topo da ponte é uma passagem pedonal, onde pode desfrutar das vistas panorâmicas. Apenas apreciei de longe.
Algorta, realiza anualmente o Festival Interncional de Blues, Jazz e Folk, Exposição de Fotografias, Mercado Medieval e Mercado de San Lorenzo (artesanato e comida típica do País Basco). Pena que não consegui ver nenhum deles. rsrsrsr
Para ir ao centro da cidade eu descia na estação Abando e de lá dá para circular à pé pela cidade toda, indo até a Cidade Vieja.

A parte velha de Bilbao (Casco Viejo) é o coração da cidade. Situada na margem direita do rio, entre a ponte de San Antón e a Igreja de San Nicolás, as suas ruas contam a história de Botxo, nome pelo qual os habitantes designam a cidade. As construções antigas estão ocupadas por restaurantes e lojas.
Junto à ponte de San Antón está o Mercado da Ribeira, um dos maiores da Europa, famoso pelos seus coloridos e luminosos vitrais.
Adorei caminhar por essa região. As ruas são aconchegantes e as pessoas simpáticas

Seguindo pela margem direita do rio encontra-se o Teatro Arriaga, um edifício neoclássico cuja fachada é inspirada na Ópera de Paris. Vale a pena visitá-lo, não só pelos seus espectáculos, mas também pela possibilidade de contemplar o próprio edifício. É lindo,


A partir daqui, inicia-se o Arenal, uma zona de passeio ladeado de árvores e que serve de cenário a vários festejos.
Ainda deste lado do rio, e um pouco mais à frente, encontra-se a Universidade de Desto, de onde poderá ter a melhor vista do Museu Guggenheim, do outro lado do rio.

O museu Guggenheim é a atração mais conhecida de Bilbao. Abriga obras de muitos dos artistas mais importantes do século 20. O prédio de formas fantásticas, obra do badalado arquiteto Frank Gehry, foi erguido como parte do plano de desenvolvimento da cidade, em 1997.

Ele é um dos cinco espalhados pelo mundo (os outros quatro ficam em Nova York, Las Vegas, Berlim e Veneza). O prédio hi-tec impressiona. Parece até que brota do chão e se ergue imponente, tentando se misturar ao resto da cidade.
A ETA está sempre presente: em autocolantes nas cabinas telefónicas, em cartazes, no medo dos habitantes, etc. Como Vitória, Bilbao é uma cidade de aspecto triste e escuro. Apesar das obras que vi, uma parte da cidade não perdia nada em ser reabilitada. Disseram-me que a cidade é gelada no Inverno e Quente no Verão. Em Junho, encontrei o tempo ameno. As placas de informação rodoviária estão quase sempre em Basco.
A coqueluche (arriscava dizer mascote) da cidade, de seu nome "Puppy" é uma escultura -um cão- em florida vegetação (autoria de Jeff Koons) que se assume como simpática sentinela do Guggenheim.

Conheci um cotidiano diurno sem destaque, onde, por exemplo, a oferta comercial/serviços não extravaza a bitola do padrão "El Corte Inglés"...desinteressante.

Outra cidade.... Guernica. Gostei de visitar Guernica (a vila bombardeada pelos Nazistas durante a Guerra Civil Espanhola, imortalizada no famoso quadro de Picasso), que é relativamente perto. As pessoas são bastante simpáticas, passando imediatamente a falar castelhano quando se apercebem que somos estrangeiros. Comida recomendável: peixe, muito abundante e bom.

Fiz um passeio pelas ruas pequenas e uma praça que encontrei perto do restaurante. Na verdade, não era uma praça, era um grande parque fechado onde fica a árvore de Guernica.
Sob uma árvore do século 14, o Carvalho de Guernica, os monarcas espanhóis juravam lealdade aos Foros Bascos, um conjunto de leis que regulamentava os costumes e os direitos desse povo. Isso mantinha vivo o respeito da Espanha pelos bascos. A árvore durou 400 anos. No século 19, após sua morte, outro carvalho foi plantado no local.

Delicioso foi deitar em um banco da praça e ficar observando o ceú limpo e as nuvens formando imagens pitorescas (coisas de infância). Fiquei bastante tempo curtindo a árvore de Guernica.
PINCHOS

Todos conhecem a riqueza da gastronomia vasca. Os pinchos chamam a atenção. Especie de tapas con todo tipo de ingredientes, tanto frios como quentes, há uma grande variedade.

Os pinchos são encontrados em muitos bares ou tabernas que percorrem a cidade, bairros antigos ou novos.

Na maioria dos bares se come de pé. Os pinchos se encontram na mesa e você mesma se serve ou pede-se ao garçon. Mas não se sabe (faz parte do misterio da gastronomía dos pinchos vascos), de que maneira os garçons contam todos os pinchos que você come, já que tudo é muito rápido e as tabernas estão sempre cheias de gente. E eles sempre sabem quantos pinchos você consumiu.
Trata-se de um ritual. Locais e turistas salivantes acotovelam-se no balcão munidos de pratinhos e servem-se das iguarias que ficam expostas. Tudo é fresquinho e recém-feito. Alguns pintxos quentes são apresentados crus e devem ir ao fogo quando solicitado pelo cliente.

O jeitão dos lugares é invariavelmente rústico e o clima é de botequim. Por motivos insondáveis, a tradição é jogar palitinhos e papéis no chão mesmo. Às vezes, tem uma abertura abaixo do balcão para jogar o guardanapo, mas é pouco usado. Os que acham que comer em pé e ligeiramente espremido pode ser sinônimo de tortura se esquecerão de qualquer desconforto ao provarem as iguarias.

Os pinchos se comem regados com txacolí, sidra ou um bom vinho.Os espanhóis comem pinchos no almoço antes de voltar ao trabalho. São deliciosos.

Visitei o Museo de Bellas Artes (trabalhos de Velázquez, Goya, Zurbaran e El Greco, quadros de Gauguin, Picasso e Sorolla). Fui também ao Museo Vasco, Catedral de Santiago e a Basília de Begona.


Caminhei pela Puente Colgante. A ponte foi concluída em 1893 e é um dos marcos de Bilbao. Nela há uma cabine que suspende carros e passageiros. Na época, era supermoderna.

E.....Não pensem que fiquei só na cidade de Bilbao.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 1997

Cancun

Águas azuladas e areia branca

1997.... Queria fazer um passeio para relaxar e conhecer novas pessoas e optei por Cancun no Mexico.

Cancún não é um destino natural; é um destino “fabricado”. Goste-se ou não do lugar é muito bem-feito. Cancún não é só o paredão de hotéis em frente ao mar azul do Caribe.
Não tive tempo para desfrutar de uma velejada, pois atividades náuticas é que não faltam.
Fui através de uma excursão (infelizmente, pois prefiro viajar sozinha com mais liberdade) e tive que seguir a programação.

Muitos jovens escolhem Cancun, pela incrível variedade de divertimento noturno. As danceterias ficam lotadas e a animação é geral.

Uma das programações foi uma noitada em Los Pericos, um lugar animado para passar a noite, com muita música, bebidas e ótima comida.

O grupo da excursão era bem grande, mas minhas companhias ficaram reduzidas a oito pessoas: um casal de Brasília, duas garotas da Bahia, dois rapazes de São Paulo e minha companheira de quarto, do Paraná. Saíamos sempre juntos.


Resumo dos passeios que fiz:

Chichen Itza:
É uma cidade arqueológica Maia que fica em Iucatã (México). Pirâmides sempre fascinaram o homem, e este é o destino que atrai milhares de turistas o ano inteiro. Elas geralmente servem de templos dedicados aos deuses. Por isso que Chichén Itzá é uma cidade santuário; local sagrado para os Maias.



Tem 30 metros de altura e cada um dos quatro lados tem 91 degraus – aja fôlego para subir, mas garanto que a visão do alto vale tudo isso e muito mais. São 364 degraus e o sol entra pela parte de cima e deixa marcas nas paredes de dentro da pirâmide; era assim que os Maias sabiam os dias do ano.



Isla Mujeres:
Pegamos um barco e em 45 minutos encontramos uma pequena ilha de pescadores que em épocas passadas foi refugio de piratas.

A Isla é ponto escolhido para batismos de mergulho e também para uma experiência distinta, destinada a conhecedores do fundo do mar: mergulhar nas cavernas com tubarões adormecidos. A curiosa sonolência da fera é atribuída à qualidade da água, que possui menos sal e mais oxigênio e dióxido de carbono.




O grupo ficou apenas passeando pela praia, areia branca, mar azul. Entrei na água para ficar pertinho de um tubarão-baleia.













Xcaret:
Parque eco-arqueológico fantástico, maravilhosas praias, pertinho da estonteante Playa Del Carmen.
Em Xcaret eu visitei rios subterraneos e mergulhei em seus incríveis nichos aquáticos cristalinos.

A fila de turistas para nadar com golfinhos é enorme, não me animei.
O nome deste refúgio natural, com águas cristalinas que correm entre pedras e vegetação cuidadosamente planejada é inspirado no sítio arqueológico Xcaret: um assentamento pré-colombiano escondido no verde.

Tem um aquário colorido que preza pela proteção das tartarugas marinhas. Há também uma área para a observação de pássaros e borboletas. Encantei-me com a quantidade de borboletas coloridas, e, são muitas, uma nuvem de asas, impressionante.
A gente visita a ilha e os artistas reproduzem o cotidiano da vida pré-colombiana. Eles fazem tudo para agradá-lo: de performances elaboradas sobre cavalos, com tochas, danças e outras atividades.
Como eu gosto é de ficar na minha, optei por um dos tentadores coquetéis à beira-mar, um mergulho em uma de suas lagoas naturais ou um tratamento relaxante no spa. Não ouse reclamar da vida porque lá, ela é perfeita. Um relax total.

Tulum:
Tulum é o unico centro arqueológico a beira mar. O contraste das ruinas com o mar é maravilhoso!

A duas horas as de carro ficam as ruínas mais fotogênicas do México: pequenos templos e casas de patrícios de uma importante cidade portuária maia, que podem ser fotografados contra a água azul-bebê do Caribe. Nota 10!
















Ao chegar em Tulum, vi uma apresentação dos Voadores de Papantla. Uma dança precolombina de nativos. É um ritual que através da dança e da música os indígenas invocam a água, a terra, o vento, a Lua e o Sol, pois são elementos indispensáveis para criar vida na Terra. E a apresentação se inicia no alto de um mastro de aproximadamente 20 metros, onde quatro dançarinos se prendem a uma corda e vão descendo de cabeça para baixo em movimentos giratórios sobre o mastro, por isso o nome Voadores de Papantla. Muito legal!

Ao sul das ruínas, ainda em Tulum, começa uma praia que se estende por mais de 20 km, até o santuário ecológico de Sian Ka’an, uma reserva ambiental protegida. A praia é sensacional para caminhar. A rede elétrica não chega à beira-mar — mas isso não impediu que fossem ocupados por hoteizinhos pequenos, alguns deles bem charmosos (outros apenas fuleiríssimos), que se intitulam “eco” e, em vez de ar condicionado ou TV, oferecem… ioga.

Cozumel:
A maior ilha do caribe Mexicano. Paraíso dos mergulhadores, lindas praias, fantástico mundo submarino e centro comercial.
Para chegar lá, peguei uma balsa em Playa del Carmen. Ela é famosa por suas estonteantes praias de areia fofa e branca e por suas tranqüilas águas turquesa, na costa ocidental. O local é banhado por três recifes e por isso se torna propício para mergulhar. E foi o que fiz.

Mergulhei com cilindro e foi o meu batismo. Todo mundo tem que estar pronto para cair na água ao sinal do instrutor. E tudo tem que ser rápido, muito rápido. Os mergulhadores são orientados a iniciar a descida assim que estejam na água. Quem tem pouca experiência chega a sentir o coração acelerar um pouquinho. Bobagem. A partir dos 5 metros de profundidade, tudo se transforma numa grande curtição, e com o real sabor de aventura.
Fui a 18 metros com dezenas de peixes coloridos e maravilhosos!

Os corais são deslumbrantes. Água límpida e areia branca no fundo, com corais multicoloridos e peixes de diversos tamanhos roçando em suas pernas. Alguns dão medo! Corais enormes, uma tartaruga de perder o fôlego, barracudas, moréias... muito bom! Avistei uma arraia nadando velozmente, não muito grande.

E depois de um bom mergulho, comida mexicana: Fajita, Nachos e Guacamole são indispensáveis para tornar a viagem ainda mais gostosa.
Criada por Deus e consagrada pelos turistas, assim é Cancún, a ilha mexicana conquistas turistas de todo o mundo, em busca de muito sol, mar e tequila. Planejada quase em laboratório para agradar os turistas, Cancún tem doses de atrações para todos os gostos, para quem não gosta só das baladas à noite, os esportes no mar, em cima ou embaixo d'agua.

Abaixo, a foto do maravilhoso Hotel que fiquei em Cancun. Maior piscina da América Latina! Show!