sexta-feira, 7 de julho de 2000

San Sebastian

País Basco

2000....  Além de Bilbao, fui conhecer os arredores. A primeira cidade que pensei foi em San Sebastián. De hora em hora partem ônibus da estação de Bilbao para San Sebastián, uma das cidades mais famosas do País Basco. Saí bem cedo e peguei o ônibus.

Só para saber: os surfistas têm buscado duas praias na costa do País Basco: San Sebastián e Biarritz. Do lado espanhol, San Sebastián se encontra na bela Bahia de la Concha. A cidade tem três praias: Ondarreta, La Concha (a praia urbana mais famosa da Espanha) e Zurriola. Diferentemente das duas primeiras, Zurriola se localiza fora da baía e, por isso, tem ondas mais fortes, sendo freqüentada por jovens, surfistas e naturistas. Já Biarritz, que está no lado francês, encanta graças à exuberância: combina um litoral recortado, com formações rochosas, e praias com longas faixas de areia clara e água cristalina. A praia Le Vieux Port (“o velho porto”, em tradução literal), com suas águas calmas, é a favorita das famílias com crianças, enquanto a praia de Marbella atrai surfistas do mundo inteiro.

Adivinhem, fui às duas.

Em San Sebastian, a pitoresca baía do local, a La Concha, abriga prédios de arquitetura inspirada na belle époque e também restaurantes de primeira linha. Gostei da praia, estava fazendo sol e pude curtir. Muitas mulheres fazem topless, mas não me animei.












Entrei em uma loja local para comprar um sarongue para ir à praia. Acreditem ou não, o sarongue era “made in Brazil”, e a loja vendia biquinis para as espanholas. Daqueles bem pequenininos, fio dental mesmo. Mas a vendedora me disse que raramente as espanholas compravam esses biquinis, pois preferiam os de tamanho “calção”, hehehe...




Em San Sebatian, caminhei pela cidade, visitei algumas igrejas antigas e medievais, e depois fui à praia.

Essa é a vista de San Sebastian do monte Urgull: o Rio de Janeiro do mar Cantábrico
Os banquinhos de seus jardins e seu gramado irreprochável são camarotes perfeitos para observar o cair da tarde. Contemplar, diga-se, é o melhor a fazer entre uma refeição e outra.













Outra cidade que visitei foi Vitória, capital da província de Álava e do País Basco, está situada numa vasta planície, rodeada por montes, a 60 km da costa, a 30 km das vinhas e caves antigas de La Rioja e a 50 km dos mosteiros em que apareceram os primeiros textos em espanhol. Na zona histórica da cidade (“Casco Antiguo”), considerada Conjunto Monumental, encontram-se vários monumentos de visita obrigatória: as igrejas góticas de Santa Maria, San Vicente, San Pedro e San Miguel, assim como os palácios renascentistas de Montehermoso e Villa Suso.
Achei a cidade um tanto monótona, muito urbana, mas bonita.










Fui a Santander de carro. Ela está situada no norte da Espanha e é capital da Comunidade Autônoma da Cantábria.
Como tive pouco tempo para conhecê-la, optei por caminhar pelo El Sardiner, um calçadão praiano que se extende desde a Península de La Magdalena até Mataleñas, e tem seu centro na Plaza de Italia, ponto de encontro dos seus habitantes.
Também fiz um passeio de barco ao retor de Santander, indo até a ponta da enseada, onde fica situado o Universidade de Santander.
Foi um dia relaxante.
Com mais de cinco quilômetros de costa limpa, Santander tem vários tipos de praias, desde pequenas enseadas reservadas até longas praias douradas; as famílias aproveitam mais aquelas com águas calmas (Los Peligros, La Magdalena e Bikinis),

Outro local gostoso que passei foi Bermeo, uma vila pesqueira. A história tem ficado marcada nas muralhas e na Torre dos Ercilla, de fachada em granito, que atualmente está convertida num Museu do Pescador e que antes fora o lugar onde os reis vizcaínos faziam os seus juramentos de nobreza.


Fiquei na beira do cais observando os barcos e os pescadores.
Um grupo de meninos estava pulando do ancoradouro para a água, brincando e fazendo algazarra.